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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

50/50

  Caminhavamos de volta do almoço juntos - haviamos almoçado com Margot, uma ótima combinação de pessoas. Me lembro de me mostrar a língua depois de uma piada que fiz com sua faca de bolso, a coisa mais adorável do mundo. Entrei em seu quarto e reclamei um pouco da vida. "Bom", ele respondeu "eu acho que você deve deixar ele para lá e sair comigo no dia dos namorados e se divertir". Não respondi, fiz uma piada.
  Voltei mais cedo do amigos, um pacote de oreos que não havia comido no bolso - parte por culpa depois dos outros três que já havia comido, parte por uma desculpa esparrafada de procurar-lo. Mais cedo, na cafeteria, perguntei, como quem não queria nada, o que ia fazer durante a noite, mesmo sabendo que se não estava saindo com ele a culpa era inteiramente minha. Me disse que sairia com outra. Me senti traída na minha própria traição. Passei reto por Cahuita - é bom o sentimento de que sempre vai haver alguém em Montezuma #1. O encontrei no banheiro e depois fomos ao seu quarto, à luz de lanternas.
  "Eu tenho um par de velas aqui, talvez algum dia a gente devesse ir conversar lá fora a luz de velas ou alguma coisa do tipo", e de novo fiz alguma piada sem nenhuma profunda graça. Disse que ia dormir e ele respondeu, de um jeito engraçado, que se fosse por ele eu ficava para sempre.
  Sai do quarto com a imagem dele deitado na cama, nós dois rindo do seu "chisme of the day".

  "You know, fifty per cent of what I say is a joke, the other fifty is actually true".

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