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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Em Cahuita #5:

  Alice entra no quarto casualmente e me pergunta como foi meu dia. Respondo algo curto e vago e pergunto de volta, ela me responde que o melhor da sua vida porque foi aceita em sua universidade dos sonhos. Levantei da minha cama emocionada e corri com meu pé torcido até ela.
  Não falta muito tempo para o final do ano. Tenho que me conformar que não existem infinitas noites de Alice e Valeria escrevendo juntas em seus diários na luz baixa de Cahuita #5 e que ano que vem nem Cahuita #5 vai ser meu. Não haverão mais flores mortas que Alice havia presenteado Valeria com a semanas atrás e nem noites de guacamole. Por motivos como esses que deixei um bilhete na porta de Alison (Canadá) lhe convidando para um café.
  Por motivos como esses que ainda insisto em escrever. Há uma certa magia em puppies, law school e boas memórias.
  E, com certeza, em Cahuita #5.

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