Fazia frio quando eu voltava do Multiplaza com a Vilde (Noruega, roommate) no domingo a noite. Justo eu, que esperava mais calor durante a dry season encontrei é um frio que me surpreende a cada dia mais. Não haviam muitos carros na pista lá pelas dez da noite quando coloquei minha cabeça para fora da janela do taxi. O vento me sufocava, e me maravilhava o fato do excesso de algo acabar lhe dando é falta.
- Sabe, se eu fosse me matar, eu me jogaria de um prédio. Quero morrer é de excesso, não de falta.
- Eu me jogaria na frente de um trem. Rápido. Sem dor.
- Ew, Vilde.
- Qual o problema?
- Nenhum. Só imaginei que você ia querer morrer de uma maneira mais classuda.
Memórias vagas de uma conversa profunda de uma semana atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário