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domingo, 2 de março de 2014

É que eu prefiro morrer de overdose

  Fazia frio quando eu voltava do Multiplaza com a Vilde (Noruega, roommate) no domingo a noite. Justo eu, que esperava mais calor durante a dry season encontrei é um frio que me surpreende a cada dia mais. Não haviam muitos carros na pista lá pelas dez da noite quando coloquei minha cabeça para fora da janela do taxi. O vento me sufocava, e me maravilhava o fato do excesso de algo acabar lhe dando é falta.

   - Sabe, se eu fosse me matar, eu me jogaria de um prédio. Quero morrer é de excesso, não de falta.
   - Eu me jogaria na frente de um trem. Rápido. Sem dor.
   - Ew, Vilde.
   - Qual o problema?
   - Nenhum. Só imaginei que você ia querer morrer de uma maneira mais classuda.

   Memórias vagas de uma conversa profunda de uma semana atrás.

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